Juíza decreta sigilo sobre caso do assassinato de Patrícia Roberta
A juíza Virgínia de Lima Fernandes, que foi responsável por conduzir a audiência de custódia de Jonathan Henrique Conceição dos Santos nessa quarta-feira (28), decretou sigilo sobre o caso. Jonathan Henrique é acusado do assassinato da jovem Patrícia Roberta, amiga de infância que veio de Caruaru, em Pernambuco, para João Pessoa para visitá-lo. Ele deve responder por feminicídio e ocultação de cadáver.
Ao ClickPB, a delegada Emília Ferraz, que está conduzindo as investigações, disse que não poderia falar mais nada sobre o assunto, por conta da determinação da juíza logo após a audiência de custódia.
A assessoria do Tribunal de Justiça não soube informar se o sigilo foi um pedido da defesa ou simplesmente um cuidado para não atrapalhar as investigações, mas afirmou que é comum que investigações de homicídios ocorram em segredo de justiça.
No momento, Jonathan Henrique cumpre isolamento de 14 dias na carceragem da Central de Polícia para depois ser transferido para o presídio do Roger. A medida é necessária por causa da pandemia de covid-19. Na entrevista coletiva que foi concedida ontem, a delegada Emília Ferraz afirmou que a polícia vai investigar o possível envolvimento de outras pessoas no caso.