Secretaria de Saúde de CG esclarece denúncia sobre não disponibilização de leitos
A Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande, através de nota enviada à imprensa nesta terça-feira, 23, esclareceu sobre denúncias feitas em relação a não disponibilização de leitos Covid-19 para pacientes oriundos de outras cidades.
A denúncia foi feita pela médica pediatra Emmanuelle Lira, que atua nas cidades de Cajazeiras e Patos, que afirmou que a Secretaria de Saúde de Campina Grande não estaria cedendo os leitos disponíveis.
Leia a nota da SMS na íntegra:
A Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande esclarece à sociedade que tem disponibilizado diariamente leitos de vagas em enfermarias e UTIs para a regulação estadual a fim de receber pacientes advindos de outras regiões, como Litoral e Sertão do Estado.
O Município de Campina Grande tem ofertado as vagas, contudo, a Secretaria de Saúde Estadual não tem realizado solicitação de leitos. Nas situações em que há pedido, o Sistema de Regulação Municipal tem autorizado todas as internações, inclusive, com o acompanhamento diário do Secretário Municipal de Saúde.
A Secretaria de Saúde Municipal encara com estranheza os rumores de que tem negado vagas, uma vez que a cidade, apesar de ser referência para a 2° Macrorregião, tem internado rotineiramente pacientes das 1° e 3° macrorregiões. Campina Grande dispõe de 60 leitos de UTI e 90 de enfermaria. E nossos relatórios evidenciam a solidariedade da cidade em relação a todas as regiões do Estado.
Em um levantamento feito entre os dias 16 de fevereiro e 16 de março deste ano, 23,75% dos pacientes de outras cidades internados nos leitos geridos pelo Município são de cidades de outras macrorregiões. Dos 219 pacientes de fora de Campina Grande que se trataram no Município no período, 33 eram residentes em cidades da 1ª macrorregião, que é referenciada na capital João Pessoa. Outros 19 foram de moradores da 3ª Macro, que envolve as cidades do Sertão da Paraíba.
Neste momento, o Complexo Municipal Hospitalar Pedro I tem 85 pacientes internados em enfermarias. O Hospital de Clínicas, gerido pelo Governo do Estado, tem13 pacientes em enfermarias. No incidente da falta de oxigênio no Hospital de Clínicas, a Secretaria de Saúde de Campina Grande se dispôs a receber pacientes e, novamente, o Estado recusou utilizar os leitos do Município.
Por fim, a Secretaria de Saúde reitera o compromisso com o tratamento das pessoas da cidade, dos outros 69 municípios referenciados, e dos demais 154 municípios paraibanos que necessitarem. Apesar da pactuação, a unidade hospitalar foi estruturada e ampliada para oferecer tratamento a quem necessitar.
Campina Grande entende o problema, atende a todos indistintamente e acolhe bem quem na cidade chega em busca de tratamento.