Em janeiro deste ano, pesquisadores da OMS (Organização Mundial de Saúde) desembarcaram na cidade de Wuhan, na China, para tentar descobrir o que deu origem ao coronavírus. Agora, um dos membros da equipe diz que as fazendas de animais selvagens localizadas na região sul do país são a fonte mais provável de ter originado o SARS-CoV-2.

Essas fazendas chegaram a ser fechadas pelo governo chinês ainda em fevereiro do ano passado, mas receberam a visita dos cientistas da OMS neste ano. Foi durante essa viagem, então, que os pesquisadores encontraram evidências de que os animais criados lá eram fornecidos para os vendedores do mercado de frutos do mar de Wuhan, primeiro lugar que foi ligado aos casos de COVID-19.

Peter Daszak, um dos membros da equipe da OMS e ecologista especializado em doenças, conta que as fazendas de vida selvagem existem há 20 anos. “Eles capturam animais exóticos, como civeta, porco-espinho, pangolim, cão-guaxinin, rato de bambu, e os criam em cativeiro”, explica o cientista. “A China promoveu a criação de animais selvagens como uma maneira de aliviar da pobreza as populações rurais”, complementa.

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