BMW que matou músico foi adulterada para correr mais, diz perícia
A BMW que matou o músico da banda Tuareg’s, Jailson Bandeira Bezerra, mais conhecido como Dainha Batera, foi adulterada para alcançar mais velocidade. O veículo era conduzido por um motorista que fugia de uma abordagem policial. Segundo a polícia, o motorista que provocou a ocorrência estava praticando direção perigosa e em alta velocidade, já tendo colidido momentos antes contra outro veículo.
Conforme apuração da TV Correio, a perícia da Polícia Civil concluiu que a BMW teve o motor modificado ilegalmente para aumentar a potência. O modelo de fábrica, de 2014, tinha 220 cavalos, mas com a adulteração, estava com mais de 500 cavalos e usava metanol, um combustível proibido para automóveis no Brasil.
De acordo com a perícia, com essas mudanças, o veículo poderia ser usado apenas para competições em autódromos e não tinha autorização para circular nas ruas. O motorista foi preso e indiciado por homicídio doloso, quando há a intenção de matar.
Dainha foi atingido no cruzamento das avenidas Esperança e Franca Filho, em João Pessoa, quando voltava para casa após se apresentar com uma banda em um bar da orla marítima de Cabedelo, na Grande João Pessoa. Ele estava sozinho no veículo no momento da batida e faleceu ainda no local. O músico foi enterrado na tarde dessa segunda-feira (25).
Portal Correio