PF prende homem líder de quadrilha em PE que tentava expandir atuação à PB
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Pernambuco (FICCO/PE) prendeu, na semana passada, um homem apontado como líder de uma organização criminosa que atuava na Região da Mata Sul pernambucana e tentava expandir as atuações na Paraíba e no Rio Grande do Norte, através de associações com facções que atuam nos dois estados. O preso é acusado de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e homicídios.
Em janeiro deste ano, a FICCO/PE havia deflagrado a Operação Manguezais, que culminou na prisão de 29 suspeitos e no cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão em seis Estados da federação. Na ocasião, o indivíduo ora preso, que também era um dos alvos de mandado de prisão, não foi localizado e passou a ser considerado foragido.
No último dia 31/10/2024, após troca de informações entre as forças de segurança que integram a FICCO/PE, o suspeito foi localizado e preso na zona rural do município de Glória do Goitá/PE. Com ele, foram encontradas uma submetralhadora calibre .40, uma pistola 9mm, 316 munições e dez carregadores de armas de calibres variados, além de documento de identidade falsa, carro blindado, placas balísticas, aparelhos celulares, drogas e balança de precisão. Na ocasião foram cumpridos um total de sete mandados de prisão em desfavor do imputado.
Na audiência de custódia, o flagrante foi convertido em nova prisão preventiva e o magistrado responsável pelo ato determinou a transferência do preso para um presídio de segurança máxima.
Os trabalhos de investigação prosseguem, inclusive para esclarecer eventos criminosos ocorridos durante o período que o preso permaneceu foragido e que podem ter relação com o mesmo.
FICCO/PE
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado – FICCO/PE – é composta pelas Polícia Federal (PF), Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS), por meio das Polícias Militar (PM) e Civil (PC) de Pernambuco, Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP/PE), Polícia Rodoviária Federal (PRF), tendo sido instituída por meio de Acordo de Cooperação Técnica firmado entre os seus membros, com a finalidade de promover a atuação de todos de forma conjunta na repressão à criminalidade violenta, reunindo esforços e as expertises de cada órgão, tudo em um ambiente comum onde prevalece o compartilhamento de informações e de recursos materiais e humanos.
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