A vereadora Raíssa Lacerda (PSB) usou, na manhã desta terça-feira (15), a Tribunal da Câmara de João Pessoa pela primeira vez após ter sido presa no âmbito da Operação Território Livre, da Polícia Federal.

Ao discursar, Lacerda disse que era inocente e passou um “calvário”. Ela afirmou que as pessoas presas com ela tinham ligações com o vereador Dinho Dowsley (PSD), presidente da Câmara Municipal, e rebateu as acusações de ligações com organizações criminosas

“Eu quero dizer que sou inocente, sofri um calvário. Mas, o que mais me chamou atenção é que fui presa com três assessores do presidente da Casa [Dinho]. O que tem por trás disso? Por que não queriam que eu fosse candidata? Não estou com raiva de Dinho. A todo momento eu dizia, gente esse pessoal não é meu não, é do vereador Dinho”, frisou Lacerda.

O presidente Dinho reagiu e disse que Raíssa terá que provar as acusações.

“Não vou admitir o envolvimento do meu nome. Só peço a Jesus Cristo que lhe dê muita sabedoria. Nunca subi a essa tribuna para acusar vereadores. Eu entendo o momento difícil de vossa excelência. Você vai provar a sua inocência, se nela existir. Mas, não vou admitir que meu nome seja jogado na lama. Não tenho processo judicial contra minha pessoa”, pontuou.

MaisPB

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