Com todas as pilastras de sustentação já implantadas, a obra do Viaduto sobre a BR-230, ligando o bairro de Água Fria à Rua Presidente Raniere Mazzili, no Cristo Redentor, avança para uma nova etapa nesta quinta-feira (21), a partir das 7h, com o içamento das 10 vigas de apoio de 30 metros de comprimento e pesando, cada uma, 60 toneladas. Serão utilizados quatro guindastes, sendo dois para colocação das vigas nas carretas e dois para o içamento no viaduto. A informação é do gestor da obra, o engenheiro Francisco Romário. Ele afirma que se trata de mais uma etapa importante rumo à conclusão geral da obra prevista para junho deste ano.

Com a conclusão da obra, o fluxo de veículos vai ser facilitado entre os bairros do Cristo Redentor, Ernesto Geisel, José Américo e Mangabeira, bem como o tráfego contínuo na rodovia federal entre o Estádio Almeidão, Centro Administrativo Municipal, Ceasa e sede da Polícia Rodoviária Federal, proporcionando mais segurança e conforto aos motoristas, especialmente nos horários de pico. Para isso, o Governo da Paraíba, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB), está investindo R$ 35,6 milhões, com recursos próprios do Tesouro Estadual.

As 10 vigas serão transportadas por três carretas, que seguirão até o local do viaduto, onde serão içadas. As carretas, conhecidas como Dolly, seguirão pela Rua Diógenes Chianca, ao lado da Empasa, até a obra, na BR-230. As ruas serão bloqueadas parcialmente pela Semob e PRF, apenas durante a passagem das carretas com as vigas. A operação completa, segundo informa o gestor, deve durar de 2 a 3 dias.

A Construtora Luiz Costa (CLC), responsável pela construção do viaduto, já executou os serviços de terraplenagem e pavimentação da via lateral localizada em frente à sede dos Correios, com 600 metros de extensão, com três faixas para tráfego de veículos.

Francisco Romário disse que o Governo do Estado está proporcionando uma solução definitiva para o tráfego da Zona Sul de João Pessoa. Estima-se que o novo viaduto sobre a BR-230 beneficiará mais de 800 mil habitantes da Capital, especialmente os residentes da Zona Sul.

Como parte do projeto, o DER executou serviços de pavimentação das ruas em torno da obra visando desafogar o trânsito na região e oferecer condições de mobilidade das pessoas durante o andamento das obras.

MaisPB

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