O deputado federal e vice-presidente nacional do PSL, Julian Lemos, se manifestou publicamente sobre o caso de Mariana Ferrer, jovem que viu o seu estuprador, André de Camargo Aranha, conseguir anulação da sua condenação e ser absolvido pela Justiça, após o promotor Thiago Carriço de Oliveira classificar o crime como “culposo”, ou seja, “estupro culposo”, quando o estuprador não tem intenção de violentar, situação inexistente na Legislação brasileira e mundial.

Segundo o deputado Julian, conhecido nacionalmente pela sua luta contra pedófilos e estupradores, essa situação não pode passar despercebida e, para tanto, já tomou a frente dessa batalha para impedir que a repetição da decisão absurda que só beneficia estuprador, se repita.

“Repugnante! Estupro culposo, minha pergunta é, como esse desgraçado teve ereção sem intenção?”, questiona o parlamentar.

Para Julian Lemos, a “jovem Mariana foi estuprada duas vezes, uma pelo canalha e outra pela Justiça brasileira. Espero que logo entre em vigor também a ‘vinhaça’ culposa, se alguém pode estuprar sem intenção, a família também poderá resolver esse problema ‘culposamente’ é claro”.

Mariana, a vítima, que pedia na Justiça o pagamento de tratamento psicológico para ela, a mãe e a irmã, ainda foi severamente humilhada pelo advogado de defesa de Aranha, Cláudio Gastão da Rosa Filho, antes de ouvir a decisão favorável ao seu agressor, pronunciada pelo juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis.

O deputado replicou, através de suas redes sociais, o vídeo divulgado pelo jornalismo do The Intercept Brasil, para que o Brasil veja a cena imperdoável de humilhação ao qual a vítima foi submetida durante julgamento do seu estuprador.

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