Morte de todas as pessoas presentes no submarino desaparecido é confirmada; pequenas são as chances de recuperar os corpos
A OceanGate, dona do submarino que sumiu no domingo (18), afirmou que os passageiros morreram. A empresa emitiu uma nota pouco antes de uma entrevista coletiva da Guarda Costeira dos EUA:
“Esses homens eram verdadeiros exploradores, que tinham um espírito aventureiro e uma paixão pela exploração e proteção dos oceanos do mundo. Nossos sentimentos estão com os cinco espíritos e todos os membros das famílias deles nesse momento trágico. Nós lamentamos a perda de vida e a alegria que eles trouxeram a todos que eles conheceram.”
Em entrevista coletiva, um porta-voz da Guarda Costeira dos Estados Unidos, que coordena as buscas, afirmou que destroços do submersível foram encontrados a cerca de 500 metros da proa do Titanic; os destroços do navio ficam a 3.800 metros da superfície.
A Guarda Costeira afirmou que a descoberta dos destroços do submarino implica a morte dos tripulantes que estavam na embarcação. Segundo o porta-voz, sabe-se que houve uma “implosão catastrófica” porque os destroços mostram que a cabine que protegia as pessoas da pressão do mar foi perdida.
Veja quem são as vítimas:
o diretor-executivo da OceanGate, Stockton Rush, piloto do submarino;
o empresário paquistanês Shahzada Dawood;
Suleman Dawood, que é filho de Shahzada;
o bilionário e explorador britânico Hamish Harding;
e o ex-comandante da Marinha Francesa Paul-Henry Nargeolet, principal especialista no naufrágio do Titanic.
A Guarda Costeira afirma que estas peças confirmam uma implosão do Titã, devido a forte pressão no fundo do Atlântico Norte. Isso confirma a morte de todas as pessoas a bordo. O submersível teve uma implosão catastrófica. A implosão foi provavelmente devido a um casco de fibra de carbono frágil de baixa qualidade. Os passageiros provavelmente tiveram uma morte muito rápida, sem sufocamento ou sofrimento.
A empresa responsável pelo submersível falou sobre uma possível recuperação dos corpos das vítimas; um dos responsáveis disse ser um ambiente muito difícil o acesso no fundo do oceano, mas que vão continuar pesquisando a área, mas não há uma resposta sobre a recuperação dos corpos.
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