Ex-deputado federal Rodrigo Agostinho é confirmado na presidência do Ibama
O ex-deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB) foi nomeado nesta sexta-feira (24) para o cargo de presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A cerimônia de posse de Agostinho na nova função ocorre na próxima terça-feira (28) em Brasília.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, deve participar. Ela convidou Agostinho para assumir o Ibama em janeiro.
Rodrigo Agostinho foi prefeito de Bauru (SP) por dois mandatos. E, em 2018, foi eleito deputado federal (veja mais detalhes abaixo).
Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, o Ibama, entre outras atribuições, fiscaliza a execução de políticas relativas a licenciamento ambiental e à autorização de uso dos recursos naturais.
Como presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho terá a missão de reestruturar o órgão que, para especialistas, foi alvo de desmonte durante a gestão Jair Bolsonaro (PL).
Ele também terá de lidar com os ataques criminosos que o Ibama vem sofrendo. Nesta quinta-feira (23), por exemplo, garimpeiros armados atacaram a base do órgão na Terra Indígena Yanomami.
Durante o mandato como parlamentar, Rodrigo Agostinho foi presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados e coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional.
Em novembro do ano passado, participou da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 27), representando a Câmara.
Na ocasião, afirmou que o Brasil retornava ao cenário climático global com a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições.
Rodrigo Agostinho
Rodrigo Antônio de Agostinho Mendonça tem 45 anos, é natural de Cafelândia (SP), e é formado em Direito.
Aos 22 anos, foi eleito vereador em Cafelândia. Ele foi reeleito para a função e, de 2005 a 2008, assumiu a Secretaria Municipal de Meio Ambiente da cidade.
Em 2008, foi eleito prefeito de Bauru (SP), na eleição de 2012, foi reeleito. Agostinho assumiu a Prefeitura de Bauru, cargo para o qual também foi reeleito e ficou até 2016. Em 2018, foi eleito deputado federal.
Nas eleições de 2022, tentou a reeleição para a Câmara dos Deputados, mas não conseguiu votos suficientes para assumir uma cadeira na Casa, ficando como suplente.
Portal Lázaro Farias com G1