O Ministério Público da Paraíba abriu uma investigação desde o último dia 26 de janeiro para apurar denúncias que recebeu contra a empresa de criptoativos Braiscompany, fundada e sediada em Campina Grande.

Em nota, o Ministério Público da Paraíba informou que está investigando denúncias de 15 investidores que não estariam recebendo as remunerações acordadas em contrato com a Braiscompany. A empresa informou que só vai se posicionar através do setor jurídico.

O caso tomou maior repercussão depois que o ator Lucas Veloso postou um vídeo nas redes sociais declarando ter sofrido prejuízos por não receber as remunerações que teriam sido acordadas com a Braiscompany.

De acordo com informações do jornal O Globo, o rombo da Braiscompany gira em torno de R$ 600 milhões e tem cerca de 10 mil investidores em todo país envolvidos.

O advogado Ralf Nóbrega concedeu entrevista ao ITN desta terça-feira (7) e explicou que há duas situações a serem identificadas, sendo uma a rescisão motivada e outra a rescisão imotivada. Na rescisão motivada, o investidor incomodado com o atraso por parte da empresa pode optar por rescindir o contrato e obter de volta o valor investido.

Já na rescisão imotivada, o investidor que está se sentindo inseguro por qualquer motivo pode solicitar a rescisão contratual e pagar uma multa de 30%.

Ele explicou que as pessoas que estão sem receber os valores devidos podem tentar solicitar um diálogo junto à empresa para receber o valor e, se não houver sucesso, é preciso buscar a via judicial com direito a indenização por constrangimento.

Ralf ainda explicou que, se o valor aplicado dor menor que 20 salários, o investidor pode buscar a via judicial diretamente e processar a empresa por conta própria.

Paraibaonline

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