Paraibanos, advogada e militares do Exército e da PM têm prisão preventiva decretada pelo STF por atos golpistas
O Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (20), converteu as prisões temporárias em preventiva de três paraibanos presos após atos terroristas em Brasília.
Os nomes do subtenente reformado do Exército José Paulo Fagundes Brandão, do 2º sargento aposentado da Polícia Militar Rogério Caroca Barbosa e da advogada Edith Christina Medeiros aparecem entre os mais de 940 que continuarão presos durante as investigações.
Os três se juntam agora ao blogueiro Marinaldo Adriano, a major aposentada Onilda Patrícia e o empresário James Miranda também já estão entre os paraibanos que tiveram a prisão convertida em preventiva.
Os processos relacionados aos paraibanos presos por envolvimento nos atos de terrorismo e na destruição de prédios públicos em Brasília, no dia 8 de janeiro, foi analisada pelo ministro Alexandre de Moraes.
De acordo com a decisão, o ministro Alexandre de Moraes apresenta indícios de:
- Crimes de atos terroristas, inclusive preparatórios;
- Associação criminosa;
- Abolição violenta do estado democrático de direito;
- Golpe de estado;
- Ameaça;
- Perseguição;
- Incitação ao crime.
Outros paraibanos como o empresário paraibano Giuseppe Albuquerque Santos vai responder em liberdade com imposição de medidas cautelares, assim como, a assessora parlamentar em João Pessoa Fabíola do Nascimento e a estudante Claudiane Pereira da Conceição.
Reformado em 2019 pelo Exército Brasileiro, José Paulo foi dispensado permanentemente conforme o estatuto da instituição.
Ele estava lotado no Ministério da Defesa, no Comando do Exército, na Base Administrativa da Guarnição de João Pessoa.
Ele também fazia postagens demonstrando apoio a Jair Bolsonaro e aos ideais do ex-presidente.
A advogada paraibana Edith Christina tem 56 anos reside em João Pessoa. Em seu perfil no Instagram, Christina tem publicações em defesa do armamento.
Ela também postou fotos participando de manifestações antidemocráticas na capital paraibana.
Rogério Caroca Barbosa, 57, usava seu perfil nas redes sociais para realizar postagens favoráveis ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro e contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
PB Agora