Governadores, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e congressistas se reuniram na noite desta segunda-feira (09) com o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto, em Brasília.

O encontro acontece 24 horas após atos antidemocráticos que culminaram em cenas de depredação aos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso Nacional e Presidência da República. O governador João Azevêdo (PSB) participou da reunião.

Lula disse que a reunião é inédita. “Estamos nos reunindo por uma causa mais nobre. Hoje estamos aqui, diferente do que eu imaginava, já que durante a campanha eu falava que ia reunir os governadores para discutir os temas mais importantes dos estados. Vocês vieram prestar solidariedade ao país e a democracia”, disse.

O petista cobrou, ainda, investigação para saber quem são os empresários ou políticos que tenham financiado os ataques. Ele se referiu aos invasores do Congresso como “vítimas” e “massa de manobra”.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) condenou as invasões aos plenários da Câmara e do Senado. “A Câmara nunca se renderá a vândalos”, afirmou.

O presidente em exercício do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), cobrou punição aos envolvidos nos ataques.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, pontuou que a reunião é “rara e inédita”. Ele prometeu medidas para identificar e prender financiadores e organizadores dos organizadores dos atentados.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse aos presentes que o MPF está atento e redobrou as ações para evitar que atos antidemocráticos aconteça em outros estados.

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, disse que não aceitará atos de vandalismo. “Nosso governo não vai tolerar vandalismos e atos golpistas como os que aconteceram ontem”, diz Celina.

MaisPB

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