— Juliette talvez possa fazer uma participação, mas nada foi falado com ela, não rolou um convite. A gente tem uma novela muito representativa. Colocar repentistas no final é muito mais trabalhoso, não tinha sido escrito assim, mas traz graça e identidade. Colocar a Juliette também é trazer representatividade. É uma vontade minha que está em conjunção com a vontade da empresa. A prioridade hoje é ter artistas nordestinos para contar a história.

Nos planos do diretor, está ainda uma nova ida ao Nordeste para gravar cenas importantes, algo que não estava previsto inicialmente. A maioria das sequências foi feita antes da estreia no Vale do Catimbau, em Pernambuco, e houve trabalhos também em Alagoas:

— É uma previsão nossa. Estamos trabalhando para isso, e a Globo também se prontifica para que aconteça. Mas depende de alguns fatores. Só voltaríamos se o Mario (Teixeira, autor) conseguisse entregar os capítulos finais em novembro (a previsão inicial é dezembro). Preciso também adiantar as cenas dos protagonistas em duas semanas no estúdio para que eles consigam gravar no Nordeste por pelo menos uma semana, para valer a pena essa ida. Temos que entender a data limite para viajar e entender o tempo de produção. Além disso, o Mario tem que avaliar se vale a pena fazer o desfecho lá. Se achar que não, podemos viajar sem as cenas finais e gravá-las no Rio mesmo.

Segundo o diretor, o material produzido no Nordeste com os atores poderá ser visto pelo público até o capítulo 60. Depois, aparecerão apenas stock shots e cenários virtuais criados a partir das paisagens. A novela, a princípio, ficará no ar até 3 de março.

Fonte: Ig.com