Candidatos ao Governo assinam carta compromisso contra trabalho infantil na Paraíba
Candidatos e representes das coligações que disputam o Governo do Estado nas eleições deste ano assinaram na manhã desta sexta-feira (02) uma carta com o Ministério Público do Trabalho na Paraíba e o Ministério Público da Paraíba onde se comprometem a desenvolver ações para coibir o uso de mão de obra infantil durante a campanha e na eventual gestão à frente do Palácio da Redenção.
Estiveram presentes Pedro Cunha Lima (PSDB), Nilvan Ferreira (PL), Adjany Simplício (PSOL), Antônio Nascimento (PSTU), Major Fábio (PRTB), além de Maísa Cartaxo (PT), candidata a vice de Veneziano Vital do Rêgo (MDB). O governador João Azevêdo (PSB), candidato à reeleição, estava em agenda no Sertão do Estado e assinou o termo antes de viajar.
A procuradora-chefe do MPT-PB, Andressa Ribeiro Coutinho destacou o compromisso firmado pelos candidatos. “A carta prevê a proteção à infância. A obrigação de não usar a mão de obra infantil na campanha e coibir durante o governo daquele que for eleito ou eleita. Nós vamos acompanhar e saber se ouve a implantação da não utilização da mão de obra infantil”, destacou.
Nilvan Ferreira defendeu aumento das ações para manter as crianças nas escolas. “Vamos tratar educação com um aspecto muito social, tratar o que não foi tratado até hoje. Ter o programa Saber do Futuro, que vou lançar em janeiro, priorizar a escola a partir dos seis anos, matriculando e dando condições para que as crianças estejam na escola”, disse.
Pedro Cunha Lima lembrou da necessidade de ter meninos e meninas nas salas de aula. “Quando você encontrar um jovem no sinal limpando um carro para ganhar moeda, é porque ele não teve a oportunidade de estar na escola. Estou num universo privilegiado, por isso questiono tanto esse modelo que ainda coloca tantos recursos para áreas que não são prioritárias”, frisou.
Representando o senador Veneziano Vital do Rêgo, Maísa Cartaxo destacou a iniciativa do MPT. “É reafirmar o compromisso de proteção da criança e adolescente. É a responsabilidade de todos. O poder público precisa efetivar esses direitos a partir de políticas públicas. Política de segurança alimentar. Para que as crianças cheguem bem no ensino fundamental, escola integral como forma de tirar a criança de uma situação de vulnerabilidade”, defendeu.
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