Aline Borges analisou a experiência como Zuleica em “Pantanal” durante participação no “Encontro” desta terça-feira (2). A atriz avaliou que a personagem é a primeira a exigir mais dedicação dela, sendo que nunca havia tido destaque em uma novela durante os 27 anos de carreira.

“Essa é a primeira personagem que exige muito de mim como atriz e que me coloca em um lugar que eu nuca estive. Já fiz algumas novelas, mas não tinha pegado ainda um personagem de destaque”, explicou. Aline relembrou que iniciou a trajetória em novelas na emissora, mas sempre teve “personagens estereotipados da mulher preta”.

“Comecei fazendo novelas na TV Globo, mas fiz uma copeira na primeira, na segunda fiz uma empregada e vim fazendo personagens estereotipados da mulher preta”, avaliou. A atriz também elogiou Zuleica: “Essa é uma mulher preta, sendo que ela é bem-sucedida, enfermeira, cuida da própria vida e não depende do marido”.

Ainda no programa matinal com Patrícia Poeta e Manoel Soares, Borges falou da expectativa ao integrar o elenco posteriormente, quando a trama já estava no 72º capítulo. “Quando a gente entrou, além de ter essa responsabilidade de ser um estouro, ainda éramos a segunda família de um núcleo bombado. A Maria já estava sendo adorada pelo Brasil. Foi gostoso, mas fiquei com um pouco de medo. Achei que fosse receber pedrada na rua porque, no Twitter, as pessoas que gostam muito da Maria começaram a aterrorizar essa família”, reconheceu.

“A minha sorte foi que o primeiro momento em que a Zuleica descobriu sobre a primeira família, ela de cara defendeu essa mulher, teve uma sororidade e empatia. Na verdade, ela sempre soube da existência da Maria, a Maria que não sabia da segunda família. Quando o Tenório traz essa notícia que a Maria descobriu a existência da Zuleica e dos filhos, a Zuleica se mostra empática. Ali eu fui absolvida pelo público”, complementou.

Fonte: ig.com

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