‘Não voltaria para ser tapa-buraco’, diz Efraim sobre chapa do governador
O deputado federal Efraim Filho (União), pré-candidato ao Senado nas eleições de outubro, explicou nesta quarta-feira (20), porque não quis voltar a integrar a base do governador do Estado, João Azevêdo (PSB), depois de ter rompido politicamente com o socialista para se aliar ao pré-candidato tucano Pedro Cunha Lima. “Agora, não seria mais o momento de voltar para ser tapa-buraco”, explicou.
Durante entrevista ao programa Rede Verdade, da TV Arapuan, o coordenador da bancada federal admitiu que foi procurado por aliados que tentaram reatar a aliança dele com Azevêdo, mas sua decisão foi de seguir na aliança com o PSDB no pleito deste ano. “A minha decisão foi tomada, sigo meu caminho, meu projeto, sigo caminhando ao lado de Pedro”, comentou.
O parlamentar voltou a dizer que, quando era aliado, “entregou compromisso e lealdade” a João Azevêdo quando era aliado, mas que só “recebeu indecisão”. O parlamentar disse, também, que confia na manutenção da aliança que tem com o Republicanos, partido da base governista que manteve o apoio à sua pré-candidatura mesmo após o rompimento dele com o governador.
“Acredito na palavra de líderes como Hugo Motta, presidente do partido, meu amigo e colega de bancada, do presidente da Assembleia, Adriano Galdino, do deputado estadual Jutay, e de tantos outros nomes, não vou citar todos, acredito nessa palavra, na honradez dos compromissos”, ressaltou.
O União Brasil, de Efraim, e o PSDB, de Pedro Cunha Lima, vão oficializar de forma conjunta, no próximo dia 31, as pré-candidaturas de ambos os partidos na chapa majoritária. A convenção partidária unificada também vai oficializar as candidaturas do Cidadania, PTB e do PSC, em evento às 09h45, em Campina Grande.
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