Gabriel Sater, de ‘Pantanal’, diz que conquistou esposa com música
A viola enfeitiçada de Xeréu Trindade, em “Pantanal”, não é só coisa da ficção. Intérprete do sedutor peão, Gabriel Sater, de 40 anos, revela ter conquistado sua mulher, a produtora Paula Cunha, de 42, com sua música.
— Eu quebrei o gelo assim. Minha sorte é que Paula foi a uma apresentação minha, em 2006, toda instrumental. Era lançamento do meu primeiro disco. Ela falou que eu estava feio na foto da divulgação do show, nem me deu moral. Meus produtores na época não tinham uma visão estética muito boa (risos). Mas ela era amiga deles, que nos apresentou. Hoje, ela é a minha produtora, uma profissional sensacional. Veio aprendendo tudo sozinha, não trabalhava nessa área antes — elogia o marido, orgulhoso.
Se Trindade tem suas premonições na novela, graças ao pacto com o cramulhão que diz ter feito, Gabriel conta que, em casa, é Paula a mais sensitiva. Ele a considera sua “anja da guarda”.
— Eu adoraria, mas não tenho premonições. Curiosamente, sou cercado por pessoas com esse dom. Minha esposa é uma que tem esse lado sensitivo aguçado. Não chegam a ser premonições, mas ela já me revelou situações que fiquei de confirmar e depois se concretizaram. Minha avó chamava a Paula de “meu amuleto da sorte”. Porque ela é meu anjo da guarda em muitos sentidos. Antes de falecer, vó sonhou com um anjo branco gigantesco em cima da nossa casa, próximo à minha esposa. Ela falava: “Tá vendo? Ela é um anjo e uma protetora de todos nós aqui”. Achei muito lindo isso. Minha avó Naima, que chamávamos de Nair, era mãe do meu pai e casada com meu avô Sater, que se chamava Fuad. Também eram anjos nas nossas vidas. Fazem muita falta… — diz, saudoso.
Casado com Paula há quase 16 anos, Gabriel afirma que a mulher não é ciumenta:
— Ao contrário, ela torce para que as pessoas tenham interesse em mim. A gente sonha junto, a minha carreira é nossa. Quando dá certo, a gente vibra junto. Choramos ouvindo “Amor de índio” tocar na novela.
Apesar de tantos anos juntos, o casal não tem filhos.
— Só caninos, nossos cinco cachorrinhos. Amo tanto eles, que chega a doer de saudade. Queremos ter uma casa maior para criar não cinco, mas dez cachorros. Eu e Paula tentamos ajudar ONGs que cuidam de animais carentes — conta.
Sobre bebês, Gabriel e Paula já conversaram muito a respeito, ele completa:
— Eu amo demais a minha esposa, e se eu for ter filhos vai ser com ela, com certeza. Ela era tão lindinha quando criança! Imagino uma menininha com a carinha dela… Mas a correria da vida tem sido grande. Não dá tempo nem de a gente se ver direito, fico entre Rio e Mato Grosso do Sul, gravando a novela, enquanto ela permanece em São Paulo, onde temos a nossa produtora, a Indomável Produções Artísticas. Não quero ser pai no fluxo, sem querer, sabe? Meu pai brinca: “Se você for pensar muito, não vai ter filho”. Mas eu não tenho essa resposta agora.
Fonte: ig.com