O governador João Azevêdo autorizou que a UPA de Cajazeiras realize o atendimento pediátrico que ficou prejudicado no município após o fechamento da Urgência pelo Hospital Universitário. 

O local pertencente à gestão estadual e a solução foi apresentada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), durante reunião, nessa terça-feira (10), com o Conselho Regional de Medicina (CRM), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Hospital Universitário Júlio Bandeira. 

“Mais uma vez, buscamos o caminho da parceria com os municípios para garantir atendimento adequado. Principalmente porque a saúde das nossas crianças é prioridade!”, ressaltou o governador João Azevêdo.

De acordo com a secretária de Estado da Saúde, Renata Nóbrega, entre as soluções viabilizadas está a reorganização da rede. Ela reforça a importância do papel da Atenção Básica (AB) e espera que o serviço do município consiga assumir atendimentos que são do perfil da atenção primária. “Estamos trabalhando com a Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura de Cajazeiras, os secretários de saúde da região e também a superintendência e a reitoria da UFCG sobre a temática. Uma das soluções é realizar um trabalho articulado com a UPA de Cajazeiras, que é de gestão estadual, para ficar com parte desses atendimentos que necessitam de uma avaliação de urgência. A princípio, nós estamos dialogando para tentar uma reunião com os secretários da região e verificar a pactuação dessa nova reorganização da rede”, explica.

Durante as reuniões, ficou decidido que a Secretaria Municipal de Saúde de Cajazeiras garanta o atendimento para crianças também nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para os casos mais leves. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) administrada pelo Estado atenderá os casos que precisem de suporte hospitalar emergencial e as ocorrências que demandem internação continuarão sendo regulados para o Hospital Universitário, onde existe previsão de ampliação de leitos. 

O secretário executivo de Saúde, Jhony Bezerra, reforçou a importância do monitoramento de leitos para não deixar a população da região desassistida. “É importante que possamos monitorar a ocupação desses leitos, uma vez que o HU não está atendendo pacientes pediátricos na porta de urgência”, completa. 

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