Os dois tinham uma funerária, que Fredolino comprou com o prêmio. O idoso conta que, da bolada milionária, sobraram apenas centavos.

A Polícia Civil do estado investiga o caso. As autoridades identificaram evidências de falsificação de contratos que excluíram o ex-milionário da sociedade na funerária. Além do sócio, três pessoas são suspeitos do golpe. O principalmente suspeito, nesses quatro anos, comprou um sítio e 10 veículos, supostamente com o dinheiro de Fredolino.

“A partir da aquisição dessa funerária, começaram os golpes e os furtos praticados contra a vítima. Imediatamente, logo depois da compra, com a justificativa de pagar funcionários, [o suspeito] pediu o cartão bancário da vítima e a partir dali não devolveu mais, começou a fazer sucessivos saques”, disse o delegado Juliano Ferreira ao G1.

A polícia fez buscas nas casas dos suspeitos e na funerária e já prendeu um deles, por porte ilegal de armas.

Fredolino ainda busca recuperar o dinheiro pela Justiça. Lembra com orgulho do dia em que, com os R$ 13 que arrecadou juntando latinhas na rua, apostou R$ 7 em duas apostas na Mega-Sena. Ele acreditava que o prêmio de R$ 10.251.126,97 iria mudar a vida dele.

“Meu erro foi acreditar em quem não tinha possibilidade de eu ter dado a confiança que eu dei para ele. Fui enganado totalmente”, disse ao G1.

G1

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