O presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou, nesta segunda-feira (18), Victor Godoy Veiga como o novo ministro da Educação. Godoy ocupa o espaço vago desde a saída de Milton Ribeiro, após denúncias envolvendo suposta propina dentro do ministério. A nomeação está publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje.

Godoy já estava à frente da pasta de forma interina desde a saída de Ribeiro, no fim de março. Desde julho de 2020, Godoy atuava como secretário-executivo da pasta. Com a oficialização, Victor é o quinto ministro da Educação desde o início da gestão Bolsonaro.

Antes dele, comandaram a pasta Ricardo Vélez Rodríguez, Abraham Weintraub, Carlos Alberto Decotelli (sequer chegou a gerir a pasta, pois pediu demissão cinco dias após a nomeação) e Milton Ribeiro.

A saída

A saída de Ribeiro do comando do ministério da Educação (MEC) aconteceu após denúncias de prefeitos de irregularidades. Em um áudio, o ex-ministro aparece durante uma reunião com prefeitos dizendo que priorizava repasse de verbas para municípios apontados por pastores. Ribeiro afirmou ainda que fazia isso a pedido do presidente Jair Bolsonaro.

Os pastores em questão, Gilmar Santos e Arilton Moura, não têm cargo no MEC. Após a divulgação do áudio pela imprensa, diversos prefeitos foram a público corroborar com o que foi divulgado e dizer que também sofreram pedidos de propina dos dois religiosos.

Segundo esses gestores, os dois pastores alegavam que tinham poder sobre os repasses do ministério e pediam até ouro em troca.

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