Presidente do PT da Paraíba defende punição e diz que Anísio e demais dirigentes descumpriram decisão nacional – LEIA NOTA
O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba, Jackson Macêdo, emitiu na manhã desta sexta-feira (25) uma nota oficial explicando o episódio que resultou na punição do deputado estadual Anísio Maia (PT) e os dirigentes Giucélia Figueiredo, Josenilton Feitosa e Anselmo Castilho.
Em uma extensa nota, Jackson afirmou que o partido, a nível nacional, deliberou quatro meses antes das convenções partidárias que em cidades com mais de 100 mil eleitores, as chapas deveriam ser referendadas pela Executiva Nacional.
Posteriormente, a direção nacional do partido deliberou pelo apoio à candidatura do ex-governador Ricardo Coutinho, à época filiado ao PSB, na sua candidatura à prefeitura de João Pessoa, no intuito de somar uma frente ampla das esquerdas.
Então, Jackson diz que Anísio e seu grupo, liderado pelo PT de João Pessoa, realizaram um “flagrante ato de indisciplina partidária” contra a determinação do PT Nacional. Ele cita ainda os sucessivos recursos protocolados na Justiça para que a candidatura de Anísio à prefeitura se mantivesse legal.
“Todos os filiados e filiadas do PT de João Pessoa e a Direção Estadual da Paraíba sabiam das regras do jogo de definição da tática eleitoral. Todos entramos no processo aceitando tais regras e com a responsabilidade de cumpri-las. Quem resolveu transgredi-las, ao arrepio do Estatuto do PT, também sabia que haveria consequências. Pagaram para ver e, agora, após uma cuidadosa tramitação na Comissão de Ética onde todos tiveram amplo direito de defesa, o processo foi examinado pelo Diretório Nacional do PT que, por unanimidade, decidiu que os filiados envolvidos transgrediram o Estatuto do PT ao incorrerem em indisciplina partidária”, diz trecho da nota.
Por fim, Jackson reconhece a importância dos dirigentes e de Anísio para o partido, mas afirmou que “ninguém é maior que o PT”. Anísio foi suspenso com seis meses, e os demais dirigentes com três. Portanto, eles não podem realizar qualquer atividade partidária durante esse período.
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