Secretário lembra que mais de 800 mil paraibanos ainda não completaram ciclo vacinal e defende o uso de máscaras
Ontem (22), em entrevista o governador João Azevêdo voltou a se manifestar contra a flexibilização do uso de máscaras protetivas contra a Covid-19. A medida diverge do posicionamento do prefeito Cícero Lucena (PP) que tem a intenção de flexibilizar o uso de máscaras em João Pessoa. Quem defendeu em entrevista, nesta quarta-feira (23), a postura do governador foi o secretário Executivo da Saúde da Paraíba Jhony Bezerra, que lembrou que existem mais de 800 mil paraibanos que ainda não completaram seu ciclo vacinal contra a Covid-19.
João Azevêdo reafirmou ontem ser contrário a flexibilização do uso de máscaras protetivas contra a Covid-19. “Como governador, tenho responsabilidade de tomar as medidas, por mais duras que sejam, por mais que as pessoas digam que posso perder voto. Não estou preocupado com isso, estou preocupado em cuidar das pessoas. O atendimento no Fórum de Mangabeira ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h Essa é minha obrigação, enquanto governador”, disse.
Jhony Bezerra, destacou hoje em entrevista a uma emissora de rádio de Campina Grande, que mais de 800 mil paraibanos que ainda não completaram seu ciclo vacinal contra a Covid-19. Segundo o secretário executivo, só se poderá se diminuir as medidas sanitárias, quando a OMS mudar o status de pandemia para endemia.
Recentemente o prefeito Cícero Lucena (PP) falou sobre a intenção de flexibilizar o uso de máscaras em João Pessoa. A medida menos rígida deve ser publicada no próximo decreto ainda nesta semana. De acordo com Cícero, os números da pandemia na capital fazem com que a gestão se programe para anunciar a liberação do equipamento de proteção em locais abertos. As últimas discussões para a finalização do novo decreto vão acontecer nesta quarta-feira. “Se os números nos levaram às decisões de restrição, a tendência agora é liberar. Vou discutir com o Governo do Estado para que não haja choque, vou mostrar os números de João Pessoa. O governo toma decisão pelo estado todo, então precisa de mais cautela, mas o que nós vamos mostrar é que os números de João Pessoa, de forma técnica e responsável, permitem que a gente abra, pelo menos nas áreas abertas e talvez, 15 dias depois, também nas fechadas”.
PB Agora