A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil informou nesta quarta-feira (22) que três estrangeiros residentes no Brasil e apontados como apoiadores e financiadores da organização terrorista Al Qaeda foram incluídos numa lista de sanções econômicas do governo norte-americano.

A consequência da inclusão na lista é o bloqueio de eventuais bens e interesses desses estrangeiros — dois egípcios e um libanês — nos Estados Unidos.

Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou uma ordem executiva para combater organizações criminosas e redes de tráfico de drogas internacionais. Uma facção criminosa brasileira que atua em presídios está entre os alvos das sanções.

Segundo a assessoria de imprensa da embaixada dos EUA, esses três estrangeiros teriam auxiliado materialmente, patrocinado ou fornecido apoio financeiro ou tecnológico ou bens ou serviços em apoio para a atuação da Al Qaeda.

De acordo com o governo norte-americano, um deles atuava como informante de membros da Al Qaeda; outro tinha envolvimento com impressão de moeda falsa; e o terceiro seria “agente e facilitador” da organização terrorista.

Desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, o governo dos EUA busca asfixiar os braços financeiros da Al Qaeda.

De acordo com a diretora do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) dos Estados Unidos, Andrea Gacki, as medidas em relação aos supostos agentes da organização no Brasil “ajudarão a negar o acesso da Al Qaeda ao setor financeiro formal para gerar receita para apoiar suas atividades”.

Para a diretora, “as atividades desta rede sediada no Brasil demonstram que a Al Qaeda continua sendo uma ameaça terrorista global generalizada”.

Segundo a assessoria de imprensa da embaixada dos EUA, “esta ação contra os apoiadores do terrorismo internacional, sediados no Brasil, ressalta que o terrorismo é uma ameaça global que requer ação e cooperação global. Estamos empenhados a continuar o trabalho em estreita colaboração com nossos parceiros brasileiros para combater esta ameaça”.

G1

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