Opera Paraíba retoma cirurgias eletivas e prevê 1.000 intervenções de agosto a outubro
A Secretaria de Estado da Saúde irá realizar mil cirurgias eletivas em toda Paraíba nos próximos três meses. A programação terá início já na primeira semana de agosto para realização dos procedimentos em 12 hospitais de todas as regiões do estado. A ação faz parte do programa Opera Paraíba, que tem a meta de zerar a fila de cirurgias eletivas na Paraíba.
Atualmente, a Paraíba tem 20 mil pessoas aguardando por uma cirurgia eletiva, inclusive procedimentos oftalmológicos. Entre os meses de agosto e outubro, serão realizadas mil cirurgias dentro do programa entre procedimentos que contemplam as especialidades de otorrinolaringologia, ginecologia, proctologia e cirurgia geral.
A programação itinerante inicia no mês de agosto contemplando a população dos municípios localizados nas 3ª, 4ª, 5ª, 12ª, 14ª, 15ª regiões de saúde, ou seja, “serão realizados procedimentos nos hospitais regionais de Queimadas, Picuí, Monteiro e Mamanguape”, explica Geraldo Medeiros, secretário de Saúde. Já no mês de setembro, serão os municípios das 1ª, 2ª, 6ª, 8ª, 10ª, 13ª e 16ª regiões, com procedimentos nos hospitais de Mamanguape, Pombal, Taperoá, Sousa e Taperoá. Já no mês de outubro, fechando o ciclo, os residentes nos municípios que compõem as 7ª, 9ª, 11ª regiões, com procedimentos realizados nos hospitais de Piancó, Cajazeiras e Taperoá.
Para que seja possível andar com a fila de operações, 12 hospitais da Rede Estadual integram a força-tarefa. Já a contrapartida dos municípios consiste na realização dos exames pré-operatórios e no transporte até a unidade hospitalar onde será realizado o procedimento cirúrgico. Para garantir a segurança dos profissionais envolvidos, bem como dos pacientes que serão beneficiados com o programa, a SES adota protocolos sanitários vigentes dentro do Plano Novo Normal Paraíba.
Mais de 6 mil paraibanos saíram da fila de espera por cirurgias no estado desde o lançamento do programa Opera Paraíba, em 2019. O programa havia sido suspenso em fevereiro, devido à grade demanda de internação dos pacientes com Covid-19. “Com a situação mais controlada e a queda no número de internações, conseguimos retomar o programa já para a primeira semana de agosto”, explica o secretário de saúde, Geraldo Medeiros.