O candidato a desembargador, José Fernandes Mariz(119), foi sabatinado, na última quarta-feira (11), no auditório da Ordem dos Advogados da Paraíba, Seccional da Paraíba (OAB-PB), em João Pessoa. Durante a última sabatina realizada pela Ordem dos Advogados, Dr. Mariz declarou que irá encerrar os trabalhos do seu escritório de advocacia e se dedicará exclusivamente à carreira de magistrado para defender as prerrogativas dos advogados do estado.

“Os advogados terão certeza de que não irei concorrer com eles nem de forma subliminar. Tenha a certeza de que fecharei definitivamente. A minha advocacia, entre aspas, vai ser na Corte tutelando direitos e defendendo o que reputo como justo e honesto”, afirmou Dr. Mariz, ao ser questionado se pretende manter o seu escritório de advocacia aberto, caso seja eleito desembargador do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) pelo Quinto Constitucional da OAB.

A OAB-PB realizará no próximo dia 18 de setembro as eleições para definição dos nomes mais bem votados que irão compor a lista sêxtupla dos candidatos ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça da Paraíba. Após o pleito conduzido pela Ordem, o TJPB vai apreciar os seis nomes de advogados e, entre eles, escolherá três nomes. Em seguida, a Corte encaminhará a lista tríplice para o governador João Azevêdo nomear um dos três candidatos.

Perfil do candidato 119 – José Fernandes Mariz, ou “Mariz”, é um advogado militante e professor constitucionalista, com uma trajetória de mais de 30 anos marcada pela dedicação e compromisso com a Justiça da Paraíba. Ele nasceu na cidade de São João do Rio do Peixe, no Sertão da Paraíba, e é radicado em Campina Grande, onde estudou e autuou fortemente em diversas frentes que contribuíram para a melhoria das condições de trabalho dos colegas advogados, com ações que representaram um marco na promoção do direito e da cidadania de toda a comunidade.

Principais defesas – Dr. Mariz defende os benefícios da gratuidade judicial nos limites da lei, sem impor a quebra de sigilo fiscal e bancário em proteção ao superprincípio da dignidade da pessoa humana; também defende a elevação das Comarcas do interior para a 3ª entrância, visando manter os Magistrados (as) nas principais comarcas do interior do estado; e defende o direito dos advogados fazerem sustentação oral nos agravos de instrumento.