Jovem paraibano é morto por policial civil após dizer que queria ser policial militar
Um jovem paraibano foi morto por policial civil após dizer que queria ser policial militar. Conforme notícia veiculada pelo site Metrópolis, nesta quinta-feira (29), o paraibano Herbert Kayke, de 19 anos, natural de Manaíra, na Paraíba, teria dito a Alex que, no futuro, gostaria de ser policial militar, acrescentando admirar o policial civil.
“Neste momento, sem nenhum motivo, Alex disse que Kayky ‘não entenderia nada de polícia’, sacou a arma e lhe desferiu um tiro na cabeça”, diz trecho do relato.
O homicídio qualificado, por motivo fútil, ocorreu em um bar do extremo sul de São Paulo, por volta das 22h40 do último sábado (24). Em depoimento à Polícia Civil paulista, obtido pelo Metrópoles, uma testemunha afirmou que conversava com o policial, de 47 anos, e com o jovem.
A PM foi acionada e, assim que dois policiais chegaram ao bar, na Avenida Dona Belmira Marin, se depararam com o policial civil na porta do estabelecimento, desarmado.
Ao ser indagado pelos PMs, Alex afirmou que Herbert havia tentado pegar a arma dele e que “teria ocorrido um disparo”. Dentro do bar, os militares encontraram o ajudante Herbert Kayky caído no chão, com a cabeça sangrando. Ao lado dele, estava uma pistola Glock, que foi apreendida.
“Por besteira”
Uma testemunha afirmou aos PMs que o policial civil, “por besteira”, durante uma conversa informal, “havida atirado na cabeça de Herbert”.
Ele foi preso e, antes de ser conduzido à delegacia, solicitou a presença do delegado do 101º Distrito Policial, onde trabalha. O superior então acompanhou Alex até o 85º Distrito Policial (Jardim Mina), onde a Corregedoria da Polícia Civil foi acionada.
Uma fonte que acompanha o caso afirmou, em sigilo, que o policial civil trabalha há 25 anos na instituição e teria problemas com o consumo abusivo de álcool.
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