O ex-secretário de saúde do estado da Paraíba, doutor Jhony Bezerra, foi oficializado pelo governador João Azevedo, como pré-candidato a prefeito de Campina Grande pelo PSB.
A aposta da legenda é construir um novo líder, que seja capaz de conduzir, unificando as oposições, ao tempo que conquiste também a atenção e o respeito da população campinense.
Com o bloco nas ruas, Jhony começa a percorrer bairros, zona rural, distritos e comunidades, na busca de compreender ainda mais as demandas e os desejos da população. Com isso, sua pré-candidatura vai se tornando irreversível e a espera por Romero, algo descartado pelo menos por enquanto.
A decisão do PSB é acertada, tendo em vista que Romero pode não ser candidato, deixando a oposição sem tempo para se apresentar a sociedade. Num cenário desse tipo, não restaria disputa, Bruno provavelmente seria reeleito sem dificuldade.
O deputado que permanece em silêncio, também pode mesmo sendo candidato, não compor aliança com a oposição, que sobraria literalmente na curva.
Em resumo, a atitude passiva de Romero, está sendo lida pelo PSB e por outros setores da oposição, como indiferença e na duvida, melhor prevenir com um projeto sólido, do que remediar com uma pré-candidatura tapa buraco, apresentada apenas perto do prazo final das convenções. É isso que os socialistas estão fazendo na liderança de um médico, que convive em Campina Grande, há mais de duas décadas.
Claro que toda disputa eleitoral é sobre tentar vencer, mas para o PSB e os demais atores que se opõem verdadeiramente a gestão atual, vai além. Vencer é o cenário ideal, mas concorrer, marcar território, fazer palanque para a legenda que abriga o governador, eleger vereadores, divulgar as ações do estado para o povo campinense e assumir de vez a liderança da oposição, que esta vazia desde o dia em que o senador Veneziano se aproximou de Bruno Cunha Lima, devem ser os objetivos buscados por todos os partidos oposicionistas.
No final da disputa de 2024, ainda que a meta de vencer a eleição não seja atingida pela oposição, se tiver restado o nome de um novo líder para representar uma ideia diferente, muito já terá sido feito.
Talvez esse ganho, seja até maior para a oposição, do que vencer a eleição com o amigo do inimigo. No final, os amigos seguirão como sempre, unidos. Basta procurar uma linha ou pelo menos uma palavra de Romero contra Bruno. Com uma lupa ainda não será possível encontrar. É ingenuidade não perceber isso.
Jhony pode se tornar o prefeito ou no mínimo, o líder dos que pensam diferente do governo. Rosália Lucas , André Ribeiro e Inácio Falcão também podem, só quem não pode é Romero Rodrigues, ele sempre pensou igual.

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