O Ministério Público Federal (MPF) decidiu arquivar o processo administrativo que analisava a alocação de fundos pelo Governo do Estado ao Hospital Padre Zé. As investigações apontam que não houve irregularidades na aplicação de verbas à população vulnerável na Paraíba.

O processo, instaurado para averiguar a destinação de verbas principalmente através da Secretaria de Desenvolvimento Humano, não encontrou nenhuma irregularidade. O arquivamento foi formalizado em um documento datado em 3 de abril de 2024, sendo público nesta semana, conforme relatórios do MPF.

Os principais investigados foram o secretário de Desenvolvimento Humano e Social, Tibério Limeira (PSB), e o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Diego Tavares. Padre Egídio, representante do Hospital Padre Zé, também estava envolvido na investigação.

A investigação foi motivada pela necessidade de transparência e responsabilidade no uso de fundos públicos, especialmente em um período de crise intensa causada pela pandemia. Os recursos em questão foram destinados para garantir a segurança alimentar de grupos extremamente vulneráveis, incluindo catadores de recicláveis, profissionais do sexo, imigrantes venezuelanos e vendedores ambulantes.

A decisão de arquivar o caso foi tomada após uma análise detalhada dos gastos e das ações implementadas, que demonstraram adequação e eficácia no uso dos recursos para o suporte a essas populações. A investigação confirmou que as medidas adotadas foram essenciais para mitigar os impactos da pandemia entre os mais afetados.

MaisPB

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