João Pessoa: A União da direita “entortou” mas não “caiu”
As polêmicas que envolveram o campo da direita em João Pessoa, durante a recente visita do ex-presidente Bolsonaro a Capital, abalaram, mas não parece ter interrompido o clima de unidade instalado nos últimos meses.
É claro que o barulho foi intenso, com reflexos até hoje. A aparente chateação de Jair no aeroporto, as declarações e postagens do Pastor Sérgio Queiroz, o ocorrido na Domus Hall, e a tentativa de alguns atores políticos em apaziguar, mostra o quanto tudo isso foi tenso.
Porém, o passar dos dias vem mostrando, que na medida que a poeira vai baixando, os ânimos vão sendo contidos e o foco do time de Bolsonaro vai se concentrando em manter a coesão do grupo que deve disputar a prefeitura mais importante da Paraíba.
Sérgio Queiroz, centro das atenções dentro dessa discussão, amenizou os danos, confirmou a aliança entre os partidos Novo e PL e disse que até o dia 26 anunciará qual será a participação dele no processo eleitoral de 2024.
O PL por sua vez, assumiu a meia culpa, tentou esclarecer os fatos ocorridos durante a visita do ex-presidente e segue defendendo a dobradinha Queiroga/Queiroz. Enquanto isso, a centro direita do deputado Ruy Carneiro e a direita liberal, dão indícios de uma aliança num possível segundo turno. Ou seja, no ditado popular, a união da direita “entortou”, mas “não caiu”, pelo menos por enquanto.
É verdade que a pedra que ainda falta para fechar esse quebra-cabeças, pode seguir perturbando a paz dos patriotas até sexta-feira dia 26 de abril, data escolhida pelo pastor Sérgio, para definir se será ou não, o vice-prefeito do ex-Ministro da Saúde. Até lá, muita coisa pode acontecer, mas a preço de hoje, o campo do centro para a direita, segue sendo o principal opositor ao projeto de reeleição do prefeito Cícero Lucena.
Lázaro Farias