A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP) está emitindo um alerta à população sobre uma nova modalidade de golpe que está circulando, envolvendo o uso fraudulento do nome da instituição. Segundo relatos, criminosos estão se passando pelo Procon-JP para aplicar o chamado “golpe do cashback” contra consumidores.

Nesse golpe, os consumidores recebem mensagens e anúncios pela internet, muitas vezes com a imagem de apresentadores de telejornais, informando que quem utilizou o cartão de crédito para fazer compras pode ter direito a receber parte do valor de volta. Os anúncios falsos indicam que o Procon-JP estaria obrigando as operadoras de cartão de crédito a devolverem esses valores aos consumidores, permitindo resgates de até R$ 4,5 mil.

Rougger Guerra, secretário do Procon-JP, alerta que a instituição tem recebido denúncias desde a manhã desta terça-feira (27) e destaca que não é um caso isolado, mencionando também o Procon do Estado do Mato Grosso como alvo dos golpistas.

“Os criminosos estão usando a credibilidade dos Procons brasileiros para convencer os consumidores. Infelizmente, muitos estão caindo no golpe na esperança de recuperar algum dinheiro de alguma compra e acabam por fornecer dados pessoais e do cartão. E ainda ‘pagam’ a taxa de liberação, que foi solicitada via Pix ou transferência bancária”, afirma Guerra.

No golpe do cashback, os consumidores são levados a preencher formulários com seus dados pessoais e do cartão de crédito ao clicar nos anúncios falsos. Após isso, recebem um relatório indicando o suposto valor a ser recebido, com instruções para pagamento de uma taxa de liberação, geralmente via Pix ou transferência bancária.

O Procon-JP orienta que, ao perceberem que foram vítimas de um golpe, os consumidores devem contatar imediatamente sua instituição bancária. Se houve transferência por Pix, é possível que o banco tente recuperar o valor e até mesmo bloquear a conta do destinatário. Além disso, é recomendado registrar um boletim de ocorrência e bloquear ou cancelar os cartões afetados para evitar novas compras indevidas.

Para prevenir-se contra golpes, o Procon-JP também recomenda que os consumidores desconfiem de promessas exageradamente vantajosas e evitem clicar em links suspeitos nas redes sociais ou em mensagens de e-mail, SMS e WhatsApp. É importante lembrar que o cashback é uma prática comercial legítima, mas que sua aplicação depende das políticas individuais de cada empresa.

PB Agora