A esposa de Juan Victor, cidadão venezuelano vítima de homicídio por tiros em uma comunidade da Grande João Pessoa, levantou nesta quinta-feira (04) a hipótese de que ele tenha sido morto por engano. O crime ocorreu na noite de terça-feira (02) na casa onde eles moravam.

A mulher revelou que Juan não possuía antecedentes criminais e suspeita que ele possa ter sido confundido com outra pessoa que residia na mesma casa anteriormente.

O corpo de Juan ainda está no Instituto de Polícia Científica (IPC), e o procedimento para liberação é mais complexo devido à sua nacionalidade estrangeira.

Além do venezuelano, um turista do Mato Grosso também foi vítima de homicídio. Dois dos quatro suspeitos envolvidos na ação foram detidos enquanto tentavam assaltar uma entregadora por meio de um aplicativo.

Conforme informações da Polícia Civil, Juan foi morto com 19 tiros dentro da residência localizada na Comunidade Castelinho. O crime ocorreu na presença das três filhas da vítima, com idades de 8, 9 e 12 anos, mas nenhuma delas foi atingida.

Após o homicídio, os suspeitos em fuga tentaram assaltar um veículo de um motorista que prestava serviços por meio de um aplicativo no bairro Bessa. Ao evitar a abordagem, o veículo da vítima foi atingido por cerca de 10 disparos. O passageiro, um turista do Mato Grosso com a família, foi atingido por alguns tiros.

A vítima foi socorrida e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) – Oceania, no entanto, não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. Após a tentativa de assalto ao veículo, os criminosos também tentaram roubar a motocicleta de uma entregadora por meio de um aplicativo, ameaçando e agredindo a vítima durante a ação.

A Polícia Militar então conseguiu deter dois suspeitos que já tinham histórico criminal, enquanto os outros criminosos conseguiram fugir. O caso permanece sob investigação.

PB Agora

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