Novo diretor-presidente do Hospital Padre Zé, o padre George Batista, negou, em entrevista ao programa Frente a Frente, da TV Arapuan, que foi ao ar na noite dessa segunda-feira (23), qualquer tipo de conivência do arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson, com as práticas corruptivas adotada pelo ex-diretor da unidade, Padre Egídio.
A defesa surgiu após o ex-funcionário do hospital ter denunciado Dom Delson como tendo recebido a doação de um carro da marca Jeep do padre Egídio de Carvalho, para a renovação do mandato dele por mais cinco anos.

O QUE DIZ A IGREJA

A assessoria de comunicação da Igreja Católica na Paraíba, informou que Dom Manoel Delson não deve falar sobre o assunto e que as manifestações feitas durante coletiva de imprensa no dia 10 de outubro permanecem as mesmas.
Na oportunidade, Delson rebateu as acusações de que era conivente com os desvios apontados e atribuídos a Egídio.
“Sou franciscano. Eu ia saber de uma coisa dessa e não tomaria nenhuma atitude?”, indagou.

E completou: “É natural que um padre tenha carro, ou casa. Mas, a orientação é que o religioso tenha sempre uma vida sóbria e tranquila. A orientação da igreja é que vivemos de modo simples. O patrimônio [do Padre Egídio], segundo os meios de comunicação, tem uma soma que nos entristece. Se for realmente verdade é uma questão grave para um sacerdote e ministro de Deus que trabalha para os pobres”.

QUEM USA O CARRO?

A assessoria de comunicação da igreja não soube informar quando a Arquidiocese comprou o carro ao padre Egídio, quem realizou a compra, qual o valor da transação e o porquê comprar ao padre e não a uma concessionária, como é feito normalmente. A igreja disse ainda, que o carro não é usado exclusivamente pelo arcebispo. E que o vigário geral pode usar, assim como qualquer padre da igreja.

PB Agora

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