Morte de porteiro em JP foi provocada supostamente por celular, diz vítima que sobreviveu
Sobrevivente de um ataque à faca ocorrido em um condomínio residencial no bairro dos Bancários na última segunda-feira (18), Cláudio Manoel, morador do prédio onde aconteceu a morte do porteiro José Bezerra, informou que o ato de se negar a emprestar um celular ao suspeito das facadas pode ter motivado o ataque.
De acordo com ele, em depoimento à polícia nesta quinta-feira (21), no dia do crime, após tomar um banho e jantar, desceu para conversar com a vítima por volta das 21h30 e teria ouvido do porteiro que ele teria se negado a emprestar um celular ao acusado.
“Quando cheguei pra conversar, seu Bezerra comentou comigo que o Ryan havia pedido o telefone emprestado e que depois devolveria. Ele disse que não poderia emprestar. Isso, até mesmo pelo histórico de Ryan, de pequenos furtos. Se levasse ele deixaria a portaria sem telefone”, informou.
Daí em diante, de acordo com o depoimento, o acusado ficou escondido, observando a conversa.
“Nos sentamos, aí ele estava num beco escondido, vestido de preto e com capuz na cabeça. Seu Bezerra estava à minha direita. Ele pulou e já deu um golpe muito grande em Seu Bezerra, que ficou em posição de defesa. Eu, prontamente o empurrei e ele caiu. Quando se levantou disse: agora é você, seu aglomerador”.
Após isso ambos entraram em luta corporal até que havia um policial civil no prédio e rendeu o suspeito.
A prisão de Ryan foi convertida em preventiva e a Justiça determinou hoje que ele fosse encaminhado à Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, em João Pessoa.
PB Agora