A Polícia Civil informou que Eduardo Ferreira dos Santos, conhecido como “Dudu da Morte”, tinha uma extensa ficha criminal. Ele morreu nesta segunda (20), após entrar em confronto com agentes da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), em Alcantil.

Durante ação, foram apreendidos um fuzil calibre 762 e uma pistola calibre 9mm. O delegado Aldrovili Grisi informou que a Polícia Civil ainda está investigando a origem dessas armas, mas a tendência é de que elas tenham sido trazidas do Rio de Janeiro.

Conforme informações da polícia, Eduardo foi responsável por vários assassinatos ocorridos em janeiro deste ano em João Pessoa, durante guerras entre facções.

Denominada Operação Hades, a investigação contou com a participação da Delegacia de Roubos e Furto de Veículos e Cargas da capital (DRFVC) e a Polícia Civil de Pernambuco. Eduardo Ferreira dos Santos, conhecido como “Dudu da Morte”, costumava viajar para o Rio de Janeiro, onde participava de uma espécie de “treinamento do crime organizado”. No seu último retorno à Paraíba, ele assumiu o posto de representante – em território paraibano – da facção criminosa que predomina no RJ.

“A partir daí, ele passou a ser ‘linha de frente’ na guerra entre facções em João Pessoa, no início deste ano, cometendo vários homicídios na capital do estado. A logística dele era cometer os crimes em João Pessoa e se refugiar em uma propriedade na zona rural de Alcantil. Podemos dizer, sem sombra de dúvidas, que até o momento esta é a desarticulação mais importante do ano para a Paraíba, no contexto de segurança pública”, disse o delegado Diego Beltrão.

‘Dudu da Morte’ foi transferido, em 2012, para o presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e dois anos mais tarde passou a cumprir pena no presídio federal de Campo Grande/MS, devido ao seu grau de periculosidade.

“Conforme identificamos nos levantamentos, ele estava implantando uma ‘nova dinâmica’ do crime na Paraíba, com essas idas e vindas do Rio de Janeiro. Foi, de fato, uma desarticulação muito importante para o nosso estado”, endossou o delegado Carlos Othon, da DRFVC.

“Ainda é cedo para afirmar, mas tudo aponta para isso. Inclusive, a pistola será periciada para revelar seu possível uso nos assassinatos de janeiro deste ano em João Pessoa”, destacou Grisi.

Fonte: Ascom/PCPB

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