Líderes do União Brasil e Progressistas na PB têm pontos de vista diferentes sobre possibilidade de federação entre as siglas
Em entrevista à imprensa nos últimos dias líderes partidários da Paraíba, integrantes do União Brasil (UB) e Progressistas (PP), analisaram a possibilidade de federação entre as duas siglas. Enquanto uns são favoráveis outros não apostam suas fichas nessa possibilidade. Ontem (08), quem se pronunciou sobre esse caso foi o vice-governador Lucas Ribeiro (PP), que não observa como definitiva essa união de forças.
“Talvez nem aconteça como também pode acontecer. Mas que se acontecer será a melhor construção”, afirmou Lucas sobre a possibilidade de uma federalização entre o União Brasil e o Progressistas.
Recentemente o irmão do senador Efraim Filho, o deputado estadual George Morais, Morais (União Brasil), comentou que vê com bons olhos a junção entre os partidos União Brasil e PP e defendeu o nome de Efraim Morais para comandar a federação. George destacou que o senador tem conhecimento, experiência, competência e confiança para a função. No entanto, o deputado deixou claro que tudo será definido com muito diálogo e harmonia entre os dois partidos, porque, segundo o parlamentar, o mais importante e discutir o protagonismo que a Federação terá, a partir de agora, na tomada de decisões.
Noutra vertente, o deputado federal Mersinho Lucena, que é do PP, disse em entrevista à emissora de rádio João Pessoa que é preciso dialogar principalmente no âmbito estadual, analisando o cenário político de cada unidade federativa antes que algo seja decidido. “Havendo a federação, [PP e União Brasil] se torna a maior bancada da Câmara Federal com quase 110 parlamentares, cerca de 20% dos representantes do Brasil. No entanto, temos que entender que existem situações pontuais em alguns estados. Teremos que dialogar muito para haver esse entendimento”, afirmou Mersinho Lucena.
O deputado lembrou que, no PP, ele e o deputado federal Aguinaldo Ribeiro integram a base de João Azevêdo. No entanto, o senador Efraim Filho, do União Brasil, faz oposição ao governador. “Quem terá o comando da federação aqui na Paraíba? Se fala de Efraim, se fala de Aguinaldo, mas qual dos dois? Poderá ter um terceiro que possa comandar essa federação? Qual será o critério? É esse tipo de assunto que eu preciso entender e conversar com o presidente Ciro Nogueira para que possamos saber como será daqui pra frente”, disse Mersinho.
PB Agora