O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou os nomes de 5 ministros do próximo governo. Lula fez as nomeações para os Ministérios da Fazenda, Justiça, Casa Civil, Relações Exteriores e Defesa. Lula indicou o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), para assumir a Fazenda, ministério que será recriado do atual Ministério da Economia. Além de Haddad, o petista também oficializou o nome do ex-deputado José Múcio (PTB-PE) para a Defesa e do ex-governador do Maranhão Flávio Dino (PSB-MA) para chefiar o Ministério da Justica e Segurança-Publica. | Sérgio Lima/Poder360 09.dez.2022

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, entrega ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na manhã desta quinta-feira (26) um pacote de sugestões para ampliar a segurança dos prédios públicos em Brasília e evitar a repetição de atos golpistas como os do último dia 8.

A lista vem sendo chamada pelo governo de “pacote da democracia” e deve subsidiar a elaboração de uma proposta de Emenda à Constituição (PEC), a ser enviada pelo Planalto para tramitação no Congresso.

A decisão final sobre os itens que vão compor a PEC, no entanto, caberá ao próprio presidente Lula.

Segundo interlocutores de Dino, o pacote inclui ao menos quatro propostas para reforçar a segurança do governo. Também deve incluir regras para que as redes sociais bloqueiem conteúdos que atentam contra a democracia.

As sugestões que serão entregues a Lula incluem:

  • criação de uma guarda nacional: reforço na segurança pública em prédios de órgãos públicos em Brasília. Ideia é driblar eventuais omissões de policiais como as que ocorreram no último dia 8;
  • regras nas redes sociais: novas regras para definir que conteúdos antidemocráticos sejam excluídos no mesmo dia, ou até em algumas horas, antes que se disseminem;
  • aumentar penas contra golpistas: aumentar as punições que já existem no Código Penal para quem atenta contra a democracia – e incluir empresas como alvos da responsabilização;
  • regulamentar segurança pública: dividir a responsabilidade sobre a segurança pública de Brasília entre o governo local e o governo federal.

G1

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