A mulher acusada de lesão corporal durante uma confusão no ato realizado por bolsonaristas, inconformados com o resultado das eleições, diz ter sido agredida. Flávia Bonolo, filha da professora universitária Cidinha, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e do ex-presidente do PT, Carlos Alberto, foi levada por policiais militares na noite desta quarta-feira, 2, à Central de Polícia no Ernesto Geisel.

O relato da moça era de que ela passava dirigindo seu carro com adesivos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e transportando uma amiga quando um grupo de eleitores do presidente da República teria se aproximado do veículo, cercando-o. Flávia disse que teve o óculos retirado do rosto e que foi agredida pelos integrantes de um protesto antidemocrático que começou na segunda-feira, 31. O automóvel também foi alvo da ira dos manifestantes.

A polícia conta outra versão. Diz que Flávia foi autuada por lesão corporal e que três pessoas teriam sido atingidas pelo carro dela. A motorista também se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi autuada também por alcoolemia.

Os atos que pedem intervenção militar seguem pelo dia de hoje. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP) orienta a população, que nesta quinta-feira (03), evite transitar pelo corredor Epitácio Pessoa, tendo em vista a expectativa da realização de novos manifestos nas imediações do Grupamento de Engenharia.

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