Julian rejeita ‘polarização’, mas declara voto em Bolsonaro no 2º turno: ‘sem dúvidas’
O deputado federal Julian Lemos (União) declarou, nesta quarta-feira (14), que votará no presidente Jair Bolsonaro (PL) em eventual segundo turno contra o ex-presidente Lula (PT) nas eleições desse ano. Em entrevista ao programa Rede Verdade, da TV Arapuan, ele se posicionou contra a polarização e os extremismos da política, mas salientou que, com base nas bandeiras que defende, estará ao lado do chefe do Poder Executivo.
Eleito em 2018 na ascensão da ‘onda Bolsonaro’, quando era aliado do então deputado federal e candidato à Presidência, o parlamentar informou que agora vive um novo momento, já que tem um mandato a ser avaliado, rejeitando os extremos do espectro político. Ele salientou, porém, que não abre mão de alguns valores.
“Tenho bandeiras que não posso abrir mão. Sou armamentista, não o que joga arma para todo mundo. Defendo o direito a propriedade, sou de centro e conservador, então minha agenda é incompatível com Lula. Também tenho críticas ao modelo de como Jair Bolsonaro governa o Brasil, mas o meu voto será dele no segundo turno, não tenha dúvidas”, revelou.
O deputado citou como exemplo das ‘marcas’ do mandato investimentos em segurança pública e ações no combate à exploração sexual infantil. No primeiro turno, ele deve votar na candidata do União Brasil à Presidência, Soraya Tronicke, que recentemente cumpriu agenda de campanha na Paraíba.
“Hoje eu tenho um trabalho a mostrar e marcas que entram para a história. Eu fiz a minha base. Sou um deputado conservador e de direita, mas não faço parte de polarizações, principalmente as inúteis. Continuo com os valores que defendo e com a bandeira da Paraíba”, explicou.
Aliado de Bolsonaro desde antes das eleições de 2018, o parlamentar passou por um afastamento com o presidente desde o momento da transição no Governo Federal, em 2019, principalmente em meio a entreveros e trocas de farpas com os filhos do ex-aliado. Mesmo assim, o deputado integrou a bancada governista na Câmara dos Deputados, apoiando projetos apoiados pelo Palácio do Planalto.
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