Fundo eleitoral: políticos têm exposto crises internas nas siglas por não cumprimento de repasses supostamente acordados
O fundo eleitoral que é a principal fonte arrecadadora dos partidos para seus postulantes nestas eleições, trouxe uma nova problemática que á a igualdade de recursos a serem distribuídos para os candidatos de cada partido. É que o controle destes recursos apesar de serem públicos é controlado pelo dirigente partidário de cada estado, o que tem gerado crises internas nas siglas, como tivemos recentemente no PL paraibano e ontem (31), exposta dentro do PSB paraibano.
No caso do PL, ontem (31), o candidato a senador Bruno Roberto, que é filho do presidente do PL da Paraíba, Wellington Roberto, negou os rumores de que exista um clima ruim dentro da legenda, por supostamente o candidato a governador Nilvan Ferreira, também do PL, não aparecer em fotos das redes sociais dos dois. Questionado pela reportagem do PB Agora sobre o suposto ‘clima pesado’, Bruno Roberto disse o seguinte: “Pesada só a covardia da mentira de quem quer gerar intriga no PL.”
Porém de fato não existem postagens recentes de Wellington, nem de Bruno; nem Nilvan, em contrapartida, com a outra parte em fotos, menções ou coisas do tipo. Além disso, Wellington Roberto e Nilvan não se seguem no Instagram. Apenas Bruno segue Nilvan, mas sem a recíproca.
No PSB, o candidato a deputado federal, Ricardo Barbosa, criticou publicamente ontem (31) o presidente estadual do PSB e candidato a reeleição, deputado federal Gervásio Maia, após um suposto não cumprimento de acordo entre eles no repasse do valor no fundo partidário eleitoral. Barbosa foi duro na crítica contra Gervásio. “Tive a subtração de 40% do que foi acordado – tratamento isonômico, igualitário, com o deputado Gervásio Maia. Chateado, magoado, mas confiante que os paraibanos, diferentemente de mim próprio, não se deixarão enganar pelo deputado presidente do meu partido”, afirmou.
PB Agora