A disputa majoritária na Paraíba pode sofrer algumas alterações nos próximos dias. Tudo vai depender das decisões da Justiça Eleitoral. Enquanto para o Senado Federal a corrida pode ganhar mais um postulante, para o Governo do Estado, a ‘competição’ pode sofrer uma baixa.

No tocante ao Governo do Estado, quem pode ficar de fora do pleito é o candidato Adriano Trajano, do PCO, que virou alvo de um pedido de impugnação de seu registro feito pelo Ministério Público Eleitoral que além de apontar a ausência de prestação de contas referente às eleições de 2020 por parte do PCO, também questiona a falta de comprovação da prova de alfabetização do candidato.

Sobre o tema, Trajano explicou que não pode chegar a um cartório e dizer que quer fazer a prova da alfabetização voluntariamente, já que precisa da decisão do juiz.

“Essa prova aí tem que ser feita na frente de um servidor do cartório quando o juiz determina, estamos esperando a determinação do juiz para que seja feita no cartório, a gente não pode chegar lá e dizer eu quero fazer”, pontuou.

No que diz respeito a disputa pelo Senado, ocorre que mais um postulante tenta entrar no páreo. Trata-se do  agrônomo Saulo Porto Lampião, filiado ao Partido da Mulher Brasileira (PMB) que solicitou ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) registro de candidatura individual para o cargo de Senador.

O pedido feito ao presidente da Justiça Eleitoral na Paraíba foi realizado no último dia 12 de agosto. Nele, Saulo diz que o PMB lançou três editais de convenção partidária e ele participou de duas, sendo indicado em uma para o cargo de deputado federal e outro para a disputar uma vaga na assembleia legislativa. Porém, o candidato afirma “ter feito pré-campanha ao senado, inclusive com vaquinha virtual de financiamento eleitoral coletivo”.

A petição de Lampião foi enviada à desembargadora Maria de Fátia Bezerra Cavalcanti. Ele pede que a magistrada considere o direito dele como cidadão “e desejo de votar e ser votado na disputa para o Senado Federal” pela Paraíba.

O caso ainda será julgado.

PB Agora

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