Pequenos negócios já geraram saldo de mais de 8 mil empregos na PB em 2022
Os pequenos negócios da Paraíba já geraram, no ano de 2022, o saldo de 8.010 vagas de trabalho no mercado com carteira assinada. O saldo positivo consta em um levantamento de dados do Sebrae/PB, com referência ao período de janeiro a maio, a partir de informações coletadas no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Ainda conforme os dados, no mesmo período, as médias e grandes empresas (MGE) e administração pública apresentaram saldo negativo de 4.293 e 75 vagas, respectivamente. Já as contratações realizadas por pessoas físicas (CPF) registraram saldo negativo de 75.
Nesse cenário de crescimento apresentado pela geração de postos de trabalhos, a partir da atuação dos pequenos negócios na Paraíba, os números divulgados pelo Sebrae/PB revelam ainda que a geração de empregos se manteve positiva nesse segmento do mercado, pelo quinto mês consecutivo.
No mês de maio, conforme os dados, as micro e pequenas empresas geraram o saldo de 2.443 oportunidades, enquanto as MGE tiveram o saldo de 755 vagas e a administração pública apresentou saldo zero. No caso das contratações na modalidade por pessoas físicas (CPF), o saldo ficou negativo, observando-se uma redução de 70 postos de trabalho.
De acordo com a gerente da Unidade de Gestão Estratégica e Monitoramento do Sebrae/PB, Ivani Costa, os dados apontam um cenário positivo de como o mercado paraibano tem reagido a atividade dos pequenos negócios.
“Como os números dos últimos meses apontam, o cenário do emprego no estado vem se fortalecendo com a dinâmica puxada pelos pequenos negócios. Diversas cadeias da economia, em especial aquelas ligadas à logística do comércio eletrônico, das atividades de cuidados pessoais e ao varejo local cada vez mais dinâmico e próximo ao consumidor. Vemos também novas oportunidades de qualificação profissional surgindo e sendo absorvidas rapidamente pelo mercado. Além disso também é possível observar um movimento de recomposição dos quadros de pessoal, principalmente nas cadeias de negócios mais impactadas nos últimos 24 meses, tais como as do varejo de alimentação, vestuário e entretenimento que iniciam essa gradual retomada a sua capacidade original”, disse.