Vice-presidente do Senado Federal, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), concede entrevista coletiva. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Em entrevista nesta sexta-feira (15), o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), pré-candidato a governador, disse que seu desligamento do grupo do governador João Azevêdo (PSB) se deu por um afastamento, segundo Veneziano, do próprio governador.

“O desligamento formal se deu desde o final do ano de 2021. O que fez foi um distanciamento, não meu, mas uma opção de João Azevêdo de afastar-se […]. Como também as opções dele próprio no tocante às opções político-partidárias”, disse. Veneziano revelou que durante todo 2021 teve apenas uma agenda oficial com Azevêdo.

Pré-candidatura

O senador destacou o peso do Partido dos Trabalhadores (PT) na sua opção em se pré-candidatar ao governo do estado e lembrou do apoio que tem recebido do ex-presidente Lula (PT) e da presidente nacional do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann: “Traz-nos muita força”.

“A presença do PT, do ex-presidente Lula e todos os que fazem o PT e que estão nesses últimos três meses envolvidos em torno das nossas pré-candidaturas, a minha como governador e a de Ricardo Coutinho, é extremamente relevante”, disse.

Veneziano voltou a afirmar que o palanque do ex-presidente Lula será exclusivo na Paraíba, para a candidatura conjunta do MDB e PT, classificando o assunto como “fato vencido”. Ainda sobre o ex-presidente Lula, Veneziano disse que o petista deverá estar no dia 3 ou 4 de agosto na Paraíba.

Lista do PT para vice

O senador deixou em aberto a possibilidade de seu candidato a vice-governador não ser da lista formalizada pelo PT com quatro nomes sugeridos: a ex-prefeita de Conde, Márcia Lucena; o presidente do PT de João Pessoa, Antônio Barbosa; o ex-vice-prefeito de Patos, Lenildo Morais; e a professora e militante Maria Luíza Alencar.

“Temos sugestões de quatro companheiros, sugestões estas que foram apresentadas. Não significa dizer que outros nomes não possam surgir para que até o dia 5 de agosto tenhamos essa decisão”, respondeu. Ele disse ainda que a decisão do nome escolhido será tomada entre PT e MDB.

“Nomes qualificadíssimos [grupo Cartaxo]. E não foram desconhecidos. O que nós tivemos foi o compromisso procedimental da apresentação de uma lista com quatro companheiros qualificados, mas também na abertura de outras sugestões que podem ocorrer”, continuou.

“Mencionar o nome de Maísa, Lucélio, é fazer apenas a ratificação daquilo que eu já dissera em outros momentos. Não há como desconhecermos essa importância e portanto, não há como desconhecer que são opções, ao meu ver, importantes para esse debate”, encerrou.

Polêmica Paraíba

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