Bruno revela que PMCG estuda desapropriar imóveis para expandir Parque do Povo
O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, explicou que entre as propostas da Prefeitura para ampliação do Parque do Povo está a desapropriação de imóveis que ocupam dois quarteirões na região. A discussão sobre a expansão da área onde é realizado O Maior São João do Mundo ocorre após a edição deste ano registrar noites em que os portões foram fechados após a festa atingir lotação máxima.
Outra proposta é utilizar a área do Parque Evaldo Cruz, o Açude Novo, que passará por um processo de revitalização. Neste caso específico a área só deve ser utilizada na edição de 2024 da festa junina.
O gestor explicou que transferir os festejos d’O Maior São João do Mundo da área central para a região sudoeste, por exemplo, provocaria outros problemas, como o deslocamento das pessoas de bairros vizinhos ao Centro, que vão a pé para o Parque do Povo e teriam que ir de carro para o novo local.
“Aumenta a chance de acidentes de trânsito, de ampliação da área de estacionamento. Vai distanciar, talvez, a festa do grande público da cidade”, explicou Bruno, acrescentado que “imaginem os transtornos no dia de um evento com 100, 200 mil pessoas para levar essas pessoas de volta para casa”, pontuou.
Bruno explicou que a solução mais viável é desapropriação de um ou dois quarteirões localizados na área inferior da festa. “Acredito que seja possível caso a cidade opte. Afinal é só desapropriação de um ou dois pequenos quarteirões, o que precisa ser dialogado com a cidade e atuais proprietários”, disse.
A inclusão da área do açude novo à festa deverá ocorrer apenas em 2024, com um túnel ligando a área ao Parque do Povo. A ordem de serviço para revitalização do espaço será assinada no mês de novembro deste ano.
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