BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Preso no sábado (18) por suspeita de participação nas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, Jefferson da Silva Lima, conhecido como Pelado da Dinha, confessou ter sido também um dos executores dos assassinatos, de acordo com a Polícia Federal.

Além dele, Amarildo Oliveira -o Pelado- admitiu ter realizado os disparos contra o indigenista e o jornalista. Foi Pelado quem conduziu as equipes de busca ao local onde os corpos foram encontrados, numa mata às margens do rio Itaquaí (AM), na última quarta-feira (15).

O terceiro preso é um irmão de Amarildo, Oseney Oliveira, conhecido como Dos Santos. Os investigadores ainda apuram se ele disparou contra Bruno e Dom ou se ajudou na ocultação dos cadáveres.

A Polícia Federal informou neste domingo (19) que, além dos três presos, outros cinco suspeitos já foram identificados por terem participado da ocultação dos cadáveres de Pereira e Phillips.

“O comitê de crise, coordenado pela Polícia Federal do Amazonas, informa que até o momento há três suspeitos presos pela morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips e outras cinco pessoas já foram identificadas por terem participado da ocultação dos cadáveres”, diz o comunicado da PF.

A Folha tentou contato com o advogado de Amarildo e Oseney, mas não obteve resposta. A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Jefferson da Silva Lima neste domingo.

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