Matheus Pires analisa ‘órfãos do BBB’ no elenco do ‘No Limite’
Em papo exclusivo com o iG Gente, o ex participante do “No Limite” (TV Globo), Matheus Pires, entregou alguns detalhes do cotidiano no confinamento. O eliminado da última semana comentou sobre a alimentação, higiene nos acampamentos e alfinetou outros colegas que seguem na disputa. Pires, revelou que via alguns colegas do “No Limite”, como “órfãos de BBB”. Ou seja, pessoas que queriam estar na casa mais vigiada do Brasil ou, ainda, que se comportavam como se estivesse.
“O que eu senti lá, principalmente na Tribo Sol, era que muitos dali eram órfãos do BBB. Eles queriam muito o BBB, não conseguiram e estavam lá querendo viver o BBB. Então, eles estavam lá com pudor de jogar, de fazer aliança, porque achavam que seriam cancelados”, declarou.
Matheus ainda entregou que chegou longe no processo seletivo de uma edição do BBB, mas que sempre foi um grande entusiasta do reality de sobrevivência. Entretanto, o diretor pedagógico entregou que pensou em desistir algumas vezes, entre elas, quando precisou fazer suas necessidades ao ar livre em baixo de uma tempestade: “Que humilhação. Será que eu preciso disso?”, brincou Matheus.
Estratégias e dificuldades
Matheus chamou a atenção por adotar uma estratégia de vilão no game e, inclusive, criou um personagem na competição, o “Pires”. O ex-participante confessou que essa ideia se deu no pré-confinamento, quando ele identificou que não ia conseguir ser o herói da trama. Matheus relembrou momentos difíceis no game e criticou a “positividade tóxica” de alguns colegas. “Teve um dia que almoçamos uma pitada de açúcar e só. É possível ser feliz almoçando isso? Pra mim, foi bem difícil não dá para forçar”, desabafou e ainda completou que por vezes optou a ficar sem comer game: “comia só básico para ficar vivo”.
Sobre a tática de ser amigo de todos no jogo, Matheus assumiu que não foi uma boa escolha. Ele contou que rapidamente o plano foi percebido pelos demais jogadores e que, assim, ele construiu um “alvo nas suas costas”. “Eu fui ingênuo, pensei que só eu fosse jogar, mas lá foi todo mundo muito preparado”, lamentou. O ex-competidor, no entanto, disse que se orgulha de ter conseguido mudar a estratégia em tempo.
Higiene
Matheus descartou qualquer regalia da produção do “No Limite” fora das câmeras. “A alimentação realmente é aquilo que vocês vêem”, contou. O diretor pedagógico ainda explicou a rotina de higiene e contou que nos primeiros dias o odor entre os participantes é realmente ruim, mas que ameniza com o tempo. “O banho é no lago, não é completo, mas dá para disfarçar o cheiro. Nos primeiros três dias está todo mundo bem fedido, mas no vigésimo, está mais tranquilo. Acho que a gente se acostuma”, explicou.
Fonte: ig.com