Além de toda a população acima de 50 anos, os profissionais da saúde poderão receber o segundo reforço, ou quarta dose, de vacina contra a Covid-19. As diretrizes foram oficializadas em duas notas técnicas do Ministério da Saúde publicadas na noite desta sexta-feira (3).

Segundo o documento, a injeção “deverá ser administrada quatro meses após a última dose do esquema vacinal, independentementene do imunizante aplicado”.

A pasta também informa que as vacinas utilizadas nos reforços devem ser a da Pfizer, Janssen ou AstraZeneca/Fiocruz e contraindica a CoronaVac ao afirmar que “as plataformas de vacinas inativadas não estão recomendadas para a finalidade descrita neste documento até que tenhamos disponíveis novas evidências científicas sobre a sua efetividade como doses de reforço em pessoas com mais 50 anos ou mais e imunocomprometidos”.

Serão beneficiados, segundo a diretriz: “indivíduos que trabalham em estabelecimentos de assistência, vigilância à saúde, regulação e gestão à saúde, ou seja, que atuam em estabelecimentos de serviços de saúde, a exemplo de hospitais, clínicas, ambulatórios, unidades básicas de saúde, laboratórios, farmácias, drogarias e outros locais”.

Incluem-se médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, dentistas, agentes comunitários de saúde, profissionais de vigilância em saúde, trabalhadores de apoio em instituições de saúde, como recepcionistas, seguranças, funcionários da limpeza, cozinheiros, motoristas de ambulância, gestores, entre outros.

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