O estudante João Vitor Fontes da Silva, de 18 anos, que foi morto a tiros na noite da quarta-feira (1º), disse à família que não queria ir para a escola onde aconteceu o crime, segundo informou o pai.

“Quando a mãe dele saiu para trabalhar, na noite de ontem, ele disse para ela que não queria ir para o colégio e a mãe dele disse: ‘vá para o colégio, meu filho’”, disse José Carlos Fontes da Silva, pai de João Vitor.

O crime aconteceu dentro da Escola Cidadã Integral Cineasta Linduarte Noronha, em Gramame, em João Pessoa. Segundo a Polícia Militar, o suspeito estava mascarado quando pulou o muro da escola e entrou em uma sala de aula procurando pela vítima, que conseguiu correr e tentou se esconder em outra sala, antes de ser executado.

José Carlos contou que o filho não tinha envolvimento com crimes e que era querido pelas pessoas do bairro. “Era um menino bom, todo mundo aqui gostava do meu filho. No fim de semana eu levei ele para acompanhar o jogo do Auto Esporte, todo mundo tirou foto com ele, era muito querido”, disse.

O tenente Marcone, da Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, falou que o crime se trata de execução. “Pelo modo que chegaram, pular o muro de um colégio e executar o aluno na sala de aula, é porque alguma coisa tem. Até porque o próprio acusado já sabia o nome do jovem e entrou procurando por ele”, disse o policial.

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