Após polêmica, Gusttavo Lima diz que não cobra mais barato por ‘show de prefeitura’
O cantor Gusttavo Lima fez uma live pelo Instagram, na noite desta segunda-feira (30), sobre as últimas polêmicas envolvendo seu show em Conceição do Mato Dentro, na Região Central de Minas Gerais. O artista afirmou que “não compactua com dinheiro público” e afirmou que “está a ponto de jogar a toalha”.
O “Embaixador” afirmou que anda “levando tanta pancada, aguentando calado” e afirmou não saber o motivo de tanta “perseguição e inverdades”.
“Eu nunca me beneficiei ‘sobre’ dinheiro público (…) Eu não compactuo com dinheiro público, sou um cara que tenho meus impostos em dia (…) Sobre shows de prefeitura, acho que todos os artistas fazem ou já fizeram show de prefeitura e isso, na minha forma de pensar, é sobre valorizar a nossa arte”, afirmou.
Sobre a quantia cobrada, o artista disse que não pediria menos. “Se eu custo 1, não é pela prefeitura que vai me pagar meio. Todos nós temos contas para pagar, seja para prefeitura ou para shows privados. Eu sou um cara que faço pouquíssimos shows de prefeitura e, quando a gente às vezes faz algum, a gente é massacrado como se fosse um bandido, como se fosse um ladrão que tivesse roubando dinheiro público. E não é assim, gente. Eu sou um trabalhador normal”, afirmou.
Relembre o caso
A Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, na Região Central de Minas Gerais, contratou um show do cantor Gusttavo Lima pelo valor de R$ 1,2 milhão. Ele se apresentaria na cidade no dia 20 de junho, durante a 30ª Cavalgada do Jubileu do Senhor Bom Jesus Do Matozinhos.
O show da dupla Bruno e Marrone, que custaria R$ 520 mil, também foi cancelado. No total, os contratos disponíveis no portal da prefeitura ultrapassam a cifra de R$ 2,3 milhões.
Em nota, a Prefeitura de Conceição do Mato Dentro disse que os processos licitatórios para a contratação de Gusttavo Lima e os outros artistas “foram realizados dentro da legalidade”.
A contratação de show de Gusttavo Lima com uso de recursos públicos já é alvo de investigação do Ministério Público de Roraima (MPRR).
MaisPB com G1