Herói, ‘maluco’, contestado… Deyverson deixa o Palmeiras, mas fica na história do clube
O dia 25 de maio de 2022 pode ainda não ter sue devido reconhecimento na história do Palmeiras, mas certamente daqui muitos anos ele será lembrando como “o dia em que Deyverson se despediu do clube”. Pois é, algo inimaginável de se cogitar há alguns anos, mas não tem como ser diferente. O “malucão”, o excêntrico, o contestado, virou herói e está na galeria dos imortais do Alviverde.
O dia 25 de maio de 2022 pode ainda não ter sue devido reconhecimento na história do Palmeiras, mas certamente daqui muitos anos ele será lembrando como “o dia em que Deyverson se despediu do clube”. Pois é, algo inimaginável de se cogitar há alguns anos, mas não tem como ser diferente. O “malucão”, o excêntrico, o contestado, virou herói e está na galeria dos imortais do Alviverde.
E como era de se esperar, em meio a uma ascensão do clube com Abel Ferreira e uma esperança de receber o sonhado centroavante que o português vinha pedindo, o torcedor palmeirense não gostou muito do retorno de Deyverson, que foi abraçado pelo elenco e pelo treinador. Pois é, ele havia voltado, e mal sabia que faria história.
O atacante parecia empenhado em ajudar, chegou a fazer alguns gols, mas não deixou de entrar em polêmicas. Na semifinal da Libertadores, contra o Atlético-MG, chegou a entrar em campo antes mesmo de Dudu marcar o gol de empate no Mineirão, o que poderia ter colocado todo o feito do Verdão a perder naquele momento.
No entanto, a fase seguinte do torneio continental reservava a maior glória de Deyverson vestindo a camisa alviverde. Apesar de não ser a primeira opção para entrar, o camisa 9 da Libertadores foi escolhido por Abel Ferreira para entrar na prorrogação, e recebeu uma longa conversa de Scarpa ao pé do ouvido antes de pisar no campo.
Mal sabiam eles que quatro minutos depois do apito inicial do prolongamento, o placar de 1 a 1 diante do Flamengo passaria a ser 2 a 1 para o Palmeiras. Deyverson pressionou a saída de bola do adversário, Andreas Pereira titubeou, perdeu a bola para o palmeirense, que finalizou na saída de Diego Alves. Antes de a rede balançar, foram segundos de apreensão, de dúvida e de incredulidade daquele momento, mas sim, era gol do Deyvinho.
Um herói improvável, um personagem único, que foi iluminado sabe-se lá por qual força do universo para marcar o gol do título da Libertadores-2021, um dos mais importantes feitos da história palmeirense. Aquela tarde/noite em Montevidéu eternizou Deyverson, que transgrediu a sua fama de “maluco” e escreveu seu nome em letras douradas entre os imortais da Academia de Abel.
Deyverson se despede, mas já está para sempre na história do clube.
Fonte: terra